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EFEITO PANDEMIA: TENDÊNCIA É AUMENTAR A DEMANDA DE PROCEDIMENTOS PARA REJUVENESCIMENTO DA PÁLPEBRA

Cirurgia plástica no rosto - Crédito GMint - Istock By Getty Images

 

Cirurgião plástico Ariosto Santos destaca que o Brasil é o primeiro no ranking de procedimentos na face

O uso de máscaras, cuidado orientado pelas autoridades sanitárias como uma das ferramentas para evitar a propagação da COVID-19, reforçou os olhos como um ponto de atenção e de comunicação facial. O cirurgião plástico e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional ES (SBCP/ES), Ariosto Santos, comenta que o Brasil é primeiro no mundo em volume de cirurgia nas pálpebras, chamadas blefaroplastia, e a tendência é aumentar com o número de procedimentos.

“Foram realizados mais de 85 mil procedimentos, de acordo o último levantamento divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Com as máscaras passamos a reparar mais nos olhos e encontrar pontos que se deseja melhorar na aparência. Essa é uma cirurgia procurada principalmente por mulheres a partir dos 40 anos e a tendência é aumentar essa estatística”, avalia Ariosto.

Sobre a faixa etária das pacientes que mais procuram o serviço, o médico explica que nesta fase começam a acontecer alterações hormonais. Com a mudança nos níveis de progesterona e estrogênio, além do metabolismo, a mulher percebe mudanças nas características da pele. “Este é um procedimento que exige um tempo mínimo da paciente na unidade hospitalar. Geralmente, com alta no mesmo dia”, conta.

Cirurgião Plástico Ariosto Santos - crédito Cloves Louzada

Como é

A cirurgia plástica das pálpebras corrige apenas os excessos de pele e de gordura e a flacidez muscular do território palpebral, podendo, em certos casos, melhorar o aspecto funcional, além de estético.

Protocolos de segurança

A retomada das cirurgias eletivas não dispensa os cuidados para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Por isso, os procedimentos têm sido realizados em hospitais e clínicas com estruturas chamadas COVID-FREE, áreas seguras para procedimentos eletivos. “Além dos cuidados reforçados com os protocolos de limpeza e higienização, todos os pacientes e equipe envolvida devem testar para COVID-19, para garantir que estejam completamente saudáveis antes da cirurgia”, explica.

Vale destacar que a SBCP orienta que os pacientes pós-cirurgicos devem realizar quarentena domiciliar de, no mínimo, 14 dias, evitando contato com terceiros e, mesmo no interior da residência, fazendo uso de máscara respiratória.

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