1) Os vestidos de noiva por muito tempo não eram brancos

Até o século XIX, nas cerimônias de casamento que se têm registro, não encontravam-se noivas de vestido branco. Naquela época, era comum que as mulheres usassem vestidos glamourosos, que evidenciassem toda a sua riqueza. Eram utilizados tecidos finos, por exemplo a seda, que vinham de especiarias de terras distantes. Combinavam-se também tinturas marcantes, como vermelho e roxo, cuja extração era de difícil obtenção, vindo de plantas tropicais ou substâncias exaladas por animais marinhos. Para acompanhar, rendas detalhadas e até mesmo acessórios em ouro e prata eram utilizados.           Os vestidos brancos eram sim usados, mas não como uma tradição. Durante o período vitoriano, a moda passou a ter mais evidência. Quando até mesmo a Rainha Vitória usou um vestido branco durante a sua cerimônia de casamento, aí sim virou tradição! Desde então, o branco é o padrão e as outras cores são as opções diferentes.

 2) Por que jogam arroz nas pessoas?

            Outra tradição de casamento, que ocorre logo após a cerimônia, é a famosa chuva de arroz nos recém casados. Mas o que isso significa? A origem dessa tradição é um mistério, mas acredita-se vir da região da Índia ou da China, onde as plantações de arroz alcançam centenas de milhares de quilômetros. O arroz, assim como as flores do buquê, simbolizam prosperidade e vida, e os convidados jogam sob os noivos para que eles sempre tenham a sua disposição uma farta saúde e muita comida na mesa.

 3) O anel mais caro do mundo

            Que o anel de compromisso representa uma promessa entre duas pessoas, todos sabem. Mas você já viu um anel feito INTEIRAMENTE de diamante? Este é o anel de casamento mais caro do mundo!

            Produzido pela Shawish, o Diamante Shawish foi feito a partir de um único diamante de 150 quilates e está avaliado em cerca de US$70 milhões! Foi a primeira vez que uma joalheria alcançou esta proeza, enfrentando os diversos empecilhos da lapidação desta pedra que possui propriedades muito características. Anos de pesquisa e máquinas de alta qualidade foram essenciais para atingir este estágio de perfeição no corte. Por conta disso, só existe uma peça do mesmo, em tamanho único. 

4) De onde vem a expressão Lua de Mel?

            A origem da expressão Lua de Mel vem da Irlanda. Antigamente, era tradição que os recém casados irlandeses tomassem durante um mês, ou seja uma lua, uma bebida de baixo teor alcoólico chamada hidromel. De acordo com os antigos, essa bebida era conhecida por suas propriedades afrodisíacas!

            A tradição de viajar na Lua de Mel também tem origens europeias, mais especificamente na burguesia inglesa do século XIX. Como naquela época os casais casavam sem se conhecerem muito bem, a Lua de Mel era uma oportunidade para se aproximarem e também para apresentarem um ao outro a família que morasse em locais distantes. 

5) No casamento real não são permitidas selfies

            Em 2011 tivemos a oportunidade de acompanhar o casamento real de Príncipe William e Kate Middleton, agora Duque e Duquesa de Cambridge. Esse ano, novamente, pudemos prestigiar, mesmo que apenas pela televisão, o casamento de seu irmão mais novo, Harry, com Meghan Markle! Esse tipo de ocasião, porém, acontece com raridade, e são eventos nacionais que comovem todo Reino Unido e o mundo.

            Apesar de ser um sonho de princesa, literalmente, o casamento real possui protocolos bastante rígidos para a família e os convidados. Uma das regras mais curiosas é que os convidados não podem tirar selfies! Isso se dá porque a Rainha Elizabeth II não acredita que o ato de tirar selfies seja elegante, e proíbe que o façam em cerimônias oficiais. Poxa, Rainha, pelo menos poderiam ter uns totens de fotos ou cabines fotográficas para os convidados manterem um registro do casamento! 

6) Local mais comum de pedidos de casamento

            Esse não deve ser surpresa para ninguém, mas não deixa de ser curiosidade! Segundo estudos, entre 679 pedidos de casamento, 1 é feito em Paris, mais especificamente, na Torre Eiffel. Outros lugares que costumam ser palco de pedidos de casamento na cidade luz são a Pont des Arts, que cruza o Rio Sena, antigamente conhecida como ponte dos cadeados, a Île de la Cité, o Canal Saint-Martin e até mesmo a Disney Paris.

Inclusive, os parques de diversão são destaques em lugares para se realizar um pedido de casamento. Os principais entre eles são o Magic Kingdom e o Epcot. Também constam nessa lista lugares como Hollywood e o Central Park.

7) Como eram feitos os anúncios de casamento antigamente

            Na era do Whatsapp, Facebook, E-mail e Celular, fica difícil imaginar como eram feitos os anúncios de casamentos antigamente. Não muito tempo atrás, era tradição que o convite de casamento fosse escrito à mão, demonstrando cuidado e atenção, e entregue pessoalmente.

            Como nos dias de hoje temos outros meios de comunicação disponíveis, os meios eletrônicos e o correio são opções muito mais práticas e acessíveis. O que tem se mantido dessa tradição é a entrega do convite aos padrinhos e madrinhas, visto que estes assumirão papéis importantes no dia do casamento. Outra ideia para gerar mais aproximação entre você e seus convidados é entregar o convite no chá de panela.

O convite é parte crucial de seu casamento: é a forma como todos os convidados terão um primeiro gostinho do que está por vir. Assim, é muito importante que seja feito com criatividade. 

8) Origem da palavra casamento

            A palavra casamento vem do latim medieval casamentum. Seu radical é “casa”, no sentido literal da palavra. Casamentum significa “terreno com uma habitação instalada”. Isso quer dizer que o casamento, em sua origem, seria o primeiro passo para a formação de uma propriedade, uma família, um lar.

            Outra expressão interessante é o verbo casar. Você já reparou que ele significa formar casa? Nesse contexto, casa diz respeito a um refúgio, um aconchego. Quem não quer chegar em casa depois de um longo dia de trabalho? E depois de uma longa viagem, tudo que queremos é chegar em casa, não é mesmo? O ato de casar tem sentido de ter, a partir de então, um refúgio em alguém.